domingo, 24 de agosto de 2014

Estão matando nossos Botos covardemente!!!!


Mais de 3.500 botos vão morrer na Amazônia brasileira durante este segundo semestre, antes de começar a moratória de cinco anos imposta pelo governo federal à pesca da piracatinga. Para capturar o peixe, que se alimenta de animais mortos, pescadores utilizam botos, um crime ambiental que vem sendo denunciado há anos pela Associação Amigos do Peixe-Boi da Amazônia (Ampa). Esta projeção é bem superior ao número estimado anteriormente, que indicava a morte de 2.500 botos por ano na região.
A estimativa foi feita pela bióloga Vera Silva, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, a partir de dados de pesca da Secretaria de Produção Rural do Amazonas (Sepror) e pesquisas com pescadores. Segundo dados apresentados pela Sepror, em 2011 foram capturadas aproximadamente 4.400 toneladas de piracatinga no Amazonas. Segundo estudos da equipe de Vera Silva, 39% desse total conseguido com a morte de botos.
Ainda de acordo com a pesquisadora, a maior parte desse pescado foi obtido no segundo semestre. "É quando os rios estão baixando e também, no final do ano, têm o defeso. Aí, os pescadores vão atrás da piracatinga", afirma. De acordo com ela, estudos realizados em um frigorífico em Tefé, interior do Amazonas, indicaram que de 170 toneladas de piracatinga pescados durante um ano, 140 toneladas foram obtidas no segundo semestre.


 Para evitar esta catástrofe, a Ampa realiza a campanha Alerta Vermelho. A intenção é obter assinaturas para tentar antecipar a moratória da pesca da piracatinga no Brasil e também sensibilizar autoridades da Colômbia para o problema, já que boa parte do pescado dessa espécie é exportada para o país vizinho. Nesta quinta-feira, a Ampa pretende entregar um abaixo-assinado com 54 mil nomes à Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Amazonas.
A entrega é também uma reação à mobilização que tenta evitar a moratória. O Conselho Estadual de Pesca e Aquicultura (Conepa) pede a revisão da Instrução Normativa que determinou a proibição da pesca da piracatinga por cinco anos, a partir de janeiro do ano que vem, e a reavaliação da área onde ela será proibida. Segundo os pescadores e empresários do segmento, a solução seria aumentar a fiscalização para evitar a morte dos botos.
Para a bióloga Vera Silva, fiscalizar não é suficiente. "A cada ano, a gente vê na região da Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, a população de botos diminuir 7,5% por cento. Isso não é sustentável", destaca. De acordo com Vera, o agravante é que os pescadores preferem botos jovens, que muitas vezes nem chegaram a idade reprodutiva. Um boto macho demora 10 anos para atingir a idade reprodutiva e a fêmea entre 6 e 7 anos. A gestação demora entre 11 e 13 meses, além disso, a mãe amamente o filhote por dois anos. "A morte de jovens que ainda nem se reproduziram tem um enorme impacto sobre a população", afirma.



sábado, 16 de agosto de 2014

Xô Xisto

      O Brasil está prestes a investir em uma nova fonte de energia natural, a exploração de gás e petróleo de Xisto. O xisto é considerado o combustível fóssil que menos emite dióxido de carbono. Mas, assim como o petróleo, a exploração do xisto também oferece riscos ambientais e seus problemas ainda não são totalmente conhecidos. Embora pareça ser o caminho da autossuficiência energética para os EUA, por exemplo, sua técnica de extração está proibida em países como França, Bulgária e Irlanda.
A técnica de extração por fratura hídrica utiliza uma grande quantidade de água e gera resíduos poluentes. A atividade envolve uma fórmula contendo mais de 600 componentes químicos e emite gás metano (um dos causadores do efeito estufa e aquecimento global). Um dos riscos mais graves é a contaminação do solo e da água subterrânea.

      Neste processo, pode ocorrer vazamento e as toneladas de água utilizadas podem retornar para a superfície contaminadas por metais e compostos químicos usados para facilitar a extração. A ingestão de metano diluído em água, por exemplo, pode causar sérios problemas de saúde.

      Outros riscos são a possibilidade de abalos sísmicos, explosões e incêndios. A controvérsia ambiental levou diversos países a proibir por lei o uso do método, como a França, Bulgária, Irlanda, Irlanda do Norte e alguns estados norte-americanos.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Quanto você pagaria por um cachorro? Conheça o cão mais caro do mundo.

E ai quanto você pagaria por essas fofuras aqui?



"Mil reais?" "Dois mil?"
Esse é o Mastim Tibetano, ou Mastiff Tibetano, essa bola de pelo aí embaixo, vale nada mais nada menos que  R$1.500.000,00.


Mastim tibetano é leal e protetor, vive até 14 anos e chega a pesar 130 kg.
Espécie é descendente de caninos caçadores de tribos nômades da Ásia.


Cachorro simbolo de status social na China 

Os mastins tibetanos vivem por até 14 anos, podem chegar a pesar 130 kg e, em geral, têm menos problemas genéticos de saúde que outras raças. Atualmente, restam poucos espécimes puros, razão principal para a alta nos preços desse cão. No Reino Unido, há apenas cerca de 300 exemplares da raça, que tem somente uma ninhada por ano.




segunda-feira, 21 de julho de 2014

Existem ursos no Brasil?

         Se você respondeu sim, você está certo, é o urso de óculos. Única espécie que vive na América do Sul, e está em risco de extinção, com apenas 18.000 vivos atualmente.  

          Foram as manchas brancas que marcam seus olhos que lhe renderam esse apelido. O urso-de-óculos é encontrado nas florestas profundas da Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Brasil, mas também pode habitar florestas tropicais, estepes e desertos.


       Eles podem ser de qualquer cor do preto ao castanho, ou avermelhados. O urso adulto tem cerca de 150 a 180 centímetros e pesa 100 a 155 kg. O macho é muitas vezes maior e mais pesado que a fêmea. Esses ursos comem vegetação, pequenos animais, incluindo ratos, coelhos e aves, bulbos de orquídeas, folhas e frutas. As frutas são, de longe, sua comida favorita.
       Diferentemente da maioria dos ursos, o urso-de-óculos é noturno. Ele come e passeia à noite. Quando o amanhecer chega, o animal sobe em uma árvore, se recolhendo ao seu “ninho” ou plataforma que ele construiu para dormir. Muitos ursos sobem em árvores, mas a maioria prefere dormir em cavernas e tocas.




sábado, 19 de julho de 2014

Cubatão e o Vale da Morte: Qual o preço a ser pago pelo crescimento a todo custo?

Deverá ser reaberto um inquérito para investigar quantas pessoas realmente morreram em 1984 em Cubatão, começando pelos registros de crianças que simplesmente desapareceram de suas salas de aula. O real número de vítimas pode chegar a 500 pessoas, famílias inteira que com a alta temperatura de 700 mil litros de gasolina  viraram cinzas sem deixar vestígios, ou o real número foi escondido por se tratar de um acidente provocado por uma Estatal no último ano de Ditadura Militar?
De acordo com relatos a gasolina começou a vazar próximo ao meio dia, e a explosão ocorreu após a meia noite, quando a maioria das pessoas já estavam dormindo.

Abaixo um triste vídeo com cenas reais do incêndio, com relato de um bombeiro emocionado.


Comissão da verdade sobre o incêndio em Cubatão



Qual o valor a ser pago pelo crescimento a todo custo? 



Veja como foi a recuperação ambiental de Cubatão